O Papai Noel resolveu fazer um concurso para eleger seu substituto. Já estava velhinho, o coitado, e por isso precisava encontrar alguém que estivesse apto para ocupar seu lugar.
Em pouco tempo, recebeu inscrições de papais noéis de todo o mundo. A maioria atendia ao seguinte físico: na faixa dos setenta anos, acima dos cem quilos, branco na pele e nos cabelos, barba comprida.
A escolha parecia dificílima, mas o Papai Noel soube exatamente quem indicar para a semifinal e classificou os cinco que estavam no grupo menor.
O número um era negro. O número dois, loiro. O número três, japonês. O número quatro, índio. E o número cinco, uma mulher. Cada um com tamanhos, pesos e idades diferentes.
Para não ser injusto, o Papai Noel não quis tomar a decisão final e decidiu fazer uma eleição entre suas renas para uma parecer final.
As renas perceberam que os cinco tinham perfeitas condições de assumir o posto, portanto usaram a magia natalina para empatar a eleição.
O resultado foi que, para cada continente, ficou eleito um papai noel: o negro africano; o loiro europeu; o japonês asiático; o índio americano; e a mulher oceânica.
No início, as pessoas estranharam tais características nos papais noéis, mas logo entenderam a mensagem do Papai Noel: no Natal, não há diferenças étnicas, etárias, sexistas ou estéticas. Todos devem se unir para celebrar o amor entre os humanos.
CURIOSIDADE: O vocábulo “Papai Noel” (com iniciais maiúsculas e no singular) é o nome do ente imaginário que vive no Polo Norte e entrega presentes na noite de Natal. Já “papai noel” (com iniciais minúsculas e podendo ser pluralizado para “papais noéis”) é cada uma das pessoas que se veste como o bom velhinho na temporada de Natal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário