sábado, 5 de maio de 2012

Tempestade



Como um coco que não comeram,
Que continua pendurado no coqueiro,
Conto do homem com seu cajado.

O homem vive nesta isolada ilha
E tem pensamentos regressivos,
Embora seu nome seja Próspero.

Protege sua única filha
De todos os piores inimigos,
Que existem apenas no seu cérebro.

Nesses momentos de raiva, inspira,
Conversa com espíritos que só ele mira
E dança entre as ninfas do mar.

Acredita ser o todo poderoso!
Dá mais um trago bem guloso
E o estrago mental o faz viajar.

Como um coco ainda fechado
Observo que esta ilha deserta
Chama-se crackolândia, na certa.

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