Em homenagem à minha avó Aparecida, falecida em 2004.
Ao som do canto melódico
de certa ave passarinha,
sua alma (e parte da minha)
cruzou o celeste pórtico.
O frio sofrimento gótico,
que me escalou a espinha,
adormeceu dons que eu tinha:
dom palatal, tátil, ótico...
Minha avó — anjo risonho
que fazia pães de mel —,
agora, mora no céu;
mas noto com os meus sonhos
que, uma vez Aparecida...
Para sempre em minha vida!
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